sexta-feira, 2 de agosto de 2013
Duelo de gigantes
Meu filho Luís Henrique, tem se mostrado um “gurizinho” daqueles, tem uma energia sem tamanho. Logo que nasceu ganhou um nome composto e forte, exatamente como sua personalidade tem se mostrado pra nós.
Até
ontem eu olhava pra ele e via um bebê indefeso, que dependia de mim pra tudo.
Hoje, olho para ele e enxergo um meninão, com alguns traços de bebê ainda, é
verdade, mas muitas vezes, com atitudes de gente grande. E nesse duelo de
gigantes, o Luís e o Henrique travam uma luta todos os dias, porque um, ainda
quer ser o bebê da casa; o outro já se considera um menino, ou vice-versa.
O
Luís fala corretamente muitas palavras me deixando muitas vezes boquiaberta com
tamanha facilidade em se comunicar, mas o Henrique ainda insiste em dizer
“tolhalha”, “compidor”, “infilito”, “velículo” e “não se quepupe”, acho
tudo um barato.
O
Henrique faz xixi sozinho no banheiro, lava as mãos e dá descarga; o Luís
ainda quer a fralda para fazer cocô.
O
Luís dorme na cama dele rodeado de brinquedos, é claro; o Henrique acorda de
madrugada e vem pra minha cama, no escuro e sozinho.
O
Henrique é mais agitado, gosta de brincar de luta, de super-heróis e não tem
medo de nada; o Luís é um doce de menino, fala 591 vezes ao dia que me ama, que
eu sou linda e me dá beijos tão apertados na bochecha que chega a doer, amo de
montão.
O
Luís prefere o pai; o Henrique, a mãe.
O
Henrique briga feio com a mana; o Luís, ama sem medida.
O
Luís adora super-heróis; o Henrique, Dora Aventureira e Diego.
O
Henrique é birrento e faz a maior cena quando é contrariado; o Luís entende e
se comporta como um adulto.
Amo
essa misturinha de bebê e gurizinho numa pessoa só. Mas tem dias que nem ele se
entende, o duelo é grande, é duelo de gigantes!
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