segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Partidas e chegadas…
Nossos planos como família sempre se resumiu
a termos dois filhos, não importando se teríamos duas meninas ou dois meninos.
Então, quando engravidei pela segunda vez, já sabia que essa seria minha última
gestação, por isso, tentei aproveitar ao máximo esse tempo e curti muito meu
barrigão. Foram 36 semanas de muita conversa, amor, carinho e dedicação a
alguém que eu ainda não conhecia, mas que já fazia parte de mim.
Quando ele nasceu, eu também já sabia que
seria a última vez que eu daria à luz e seguraria um filho recém nascido em
meus braços. Eu jamais vou esquecer essa emoção vivida duas vezes por mim. Deus
sabe o quanto sou grata a Ele por esses
dois sonhos realizados. Porém, eu ainda
não havia parado para pensar que seria a última vez que eu amamentaria um
filho, acalentaria seu choro, desvendaria de uma forma tão natural suas dores.
Que seria a última vez que eu ensinaria um filho a andar, a dizer as
primeiras palavras, o nome de todas as coisas, que o ajudaria a vencer o medo
de trovões e foguetes, que ensinaria
pela última vez tantas brincadeiras e cantigas de roda.
Eu ainda não havia parado para pensar que
essa, seria a última vez que eu levaria um filho pela primeira vez na escola e
ficaria com o coração partido por tê-lo deixado lá, mas tão orgulhosa ao mesmo
tempo por vê-lo alcançar mais essa etapa.
O tempo tem sido tão cruel comigo que eu não
estou conseguindo me despedir de tantas coisas. Talvez assim seja melhor, mas eu sempre fico com a sensação de que eu
queria que o tempo passasse um pouquinho mais devagar para eu poder curtir um pouquinho mais meu bebê e, me despedir de cada etapa com
calma. Tudo tem sido tão rápido, tão
dinâmico, tão natural que às vezes fica difícil perceber que algumas etapas já
se foram. São tantas partidas e despedidas
seguidas umas das outras, que às vezes fico até desconcertada, perco o prumo e
derramo algumas lágrimas.
O que me consola é que além das partidas e
despedidas, existem também muitas chegadas que trazem consigo tantas novidades,
alegrias e desafios. Cada etapa que se vai, outra se inicia me enchendo de
fôlego, orgulho e satisfação. Percebo que meus filhos estão ganhando asas para
um dia voarem sozinhos, afinal essa é a lei natural da vida, mas sinceramente,
eu gostaria de tê-los por muitos, muitos
e muitos anos eles, bem aqui, debaixo das minhas asas e dentro do meu ninho...
Hoje foi o primeiro dia de aula do Edu e também me doi em ver que ele esta crescendo tão rápido!
ResponderExcluirQue texto lindo, Elaine! Sabe que tenho me sentido assim ultimamente. Sinto tanta saudade do Gá bebê. Saudade de tanta coisa coisa q já passou. Mas faz parte da vida. Sinal q foram momentos felizes né?
ResponderExcluirBjo bem grande e curta muito seus pequenos!
Preciso dizer que chorei??? aiaiaiii
ResponderExcluirAmor de mãe...não se explica, apenas se vive.
ResponderExcluirLindo texto.
Bjus
Que lindo... sinto a mesmíssima coisa. São as últimas... tudo que é a primeira vez delas, é a última pra mim como mãe...
ResponderExcluirEle ficou bem hoje?
Beijos querida
Gabi
Toda a mae quer neah mesmo kk
ResponderExcluirE quem sabe nao e o ultimo. bj
Elaine, que texto lindo...confesso que fiquei até emocionada, porque também não sei lidar com despedidas e ao mesmo tempo é realmente uma alegria enorme vê-los crescer...
ResponderExcluirbj