quinta-feira, 7 de julho de 2011
SER MÃE É UMA GRANDE MISSÃO...
continuo
sendo apenas a mãe da Laís e do Luís Henrique e isso, me basta!
A
maternidade tem o poder de mexer com as mulheres, tanto fisicamente como
emocionalmente também. Algumas mudanças
são bruscas, chegam de repente, sem avisar; outras são lentas e mais fáceis de
lidar. Nessa fase da vida é preciso uma dose extra de paciência, de tolerância
e de aceitação com o novo que se apresenta diariamente.
As
mudanças vão chegando, cada qual há seu tempo, fazendo os ajustes necessários
para que estejamos “prontas”, “maduras” e “seguras” quando o grande dia chegar.
Mas, será que um dia realmente estaremos prontas para sermos mães? Sinceramente, acho que não, a maternidade é um aprendizado diário, onde
sempre haverá espaço para mais mudanças, para mais preocupações, para mais
experiências, para mais erros, para mais tentativas.
Ser
mãe é fazer coisas que você duvidava que conseguiria fazer, é se reinventar, é
se redescobrir, é se autoanalisar, é se punir, é se elogiar, é se superar a
cada dia.
Na
teoria tudo é muito lindo, fácil e glamoroso, mas a realidade é bem
diferente. As experiências vão trazendo
aprendizado, porque é na prática que você cresce, amadurece e aparece e com o
passar do tempo você vai aprendendo com seu próprio filho a ser mãe.
A princípio é desesperador quando eles choram
e você não tem a mínima ideia do que
seja; depois você tira de letra e
reconhece cada grunhido;
A
princípio é desesperador quando eles caem,
se machucam e você fica se sentindo culpada por não ter evitado uma dor
ou um tombo; depois você percebe que cair faz parte do crescimento de toda
criança;
A
princípio é desesperador quando eles precisam ficar internados em um hospital;
depois você se dá conta que isso acontece todos os dias com milhares de
crianças;
A
princípio é desesperador quando você tem que levá-los para tirar sangue e eles
ficam te olhando e pedindo “me tira daqui” com os olhos marejados; depois você
percebe que aquilo é para o bem deles e precisa ser feito, mesmo com um nó na
garganta;
A
princípio é desesperador quando eles aparecem com aquelas perguntas que a gente
não sabe nem por onde começar a responder; depois você aprende a responder tudo
de forma simples e natural e a admitir para você mesma que não sabe todas as coisas;
A
princípio é desesperador quando você percebe que mal tem tempo para brincar com
seus filhos; depois você encontra o equilíbrio;
A
princípio é desesperador dosar a atenção entre dois filhos e você não sabe o
que fazer quando está colocando sua filha mais velha na cama, e no meio do
caminho seu bebê acorda precisando dos seus cuidados. Depois de alguns minutos
você retorna para o quarto dela e percebe que ela já adormeceu, cansada de
tanto esperar; depois você aprende que cada um precisa de você de uma maneira
diferente e que suprir cada um à sua maneira, é a melhor solução.
Constatei
nesses meus longos anos como mãe, que as mudanças ainda continuam acontecendo,
que eu continuo me redescobrindo e desenvolvendo habilidades que até então eu
nem conhecia. Para eles já fui enfermeira, médica, psicóloga, professora,
amiga, anjo da guarda, dentista, comissária de bordo, bióloga, arquiteta,
cientista, heroína, mágica, atriz e cantora.
Para mim, continuo
sendo apenas a mãe da Laís e do Luís Henrique e isso, me basta!
Ai mãe,
ResponderExcluirQue lindo este post!!!!
Vc tem toda a razão do mundo. Você é minha enfermeira, médica, psicóloga, professora, amiga, irmã, anjo da guarda, dentista, comissária de bordo, bióloga, arquiteta, cientista, mágica, atrize, cantora, modelo...
Te amo
http://mundomagicodalali.blogspot.com
Ai, chorei só de ler a frase: "o que fazer se você está colocando sua filha mais velha na cama e no meio do caminho seu bebê acorda precisando de você e, quando você retorna para o quarto dela ela já adormeceu ..."
ResponderExcluirQuando isso acontece (muitas vezes), vou lá e fico beijando, beijando, beijando ela e fico conversando com ela mesmo dormindo... Dá uma dorzinha no coração, né? Isso é ser mãe!
Beijos
Gabi